domingo, 6 de janeiro de 2013

Noturno


Me agito muito nesse calor
E não aguento mais o som do ventilador
Me persegue essa noturna melancolia
E de um tempo que não vivi
Me encho de nostalgia

Te imagino nessa madrugada
Com a mente muito agitada
E no meio da fumaça
De vinho enches mais uma taça

E deste meu copo já suado
Me sirvo de um longo gole
A nós, seres da noite
Este brinde é dedicado.

Apesar de não estarmos perto
Na escuridão estamos despertos
Através da noite somos irmãos
E dadas estão as nossas mãos